30.11.14

não se acostume com esse tipo de coisa!

 
Eu, visitando a residência da proprietária de uma famosa marca de roupas brasileiras (com mais de 80 lojas espalhadas pelo país), presenciei uma cena que jamais me esquecerei! Era véspera de Natal e a senhora pegou na bolsa um saquinho cheio de etiquetas da marca dela. Catou uma sacola enooooorme de roupas de uma rede super popular e barata, descosturou todas as etiquetas, retirou alguns botões e costurou as novas etiquetas na máquina de costura da sala de televisão. Meus olhos estavam tão arregalados, que ela logo soltou: "Sabe como é, né, querida? A família só olha a etiqueta".

Na época, a empresa dela possuía confecção própria e só pagava mão-de-obra altamente qualificada - caríssima para o padrão do Mercado. Uma sacola equivalente certamente custaria bem mais, mesmo considerando apenas o custo. Só que a atitude leva a seguinte questão: se a criatura faz isso com os próprios filhos, o que poderia fazer para os demais?

A Renner, por exemplo, cobra mais de R$100 numa blusinha (costurada com sangue e lágrimas), no entanto paga menos de 1 real pelo serviço de costura.

A Sarah Chofakian, marca paulistana caríssima, faz o que faz e ainda paga 20 mil mensais para a blogueira Thassia postar alguma coisa da grife. 

Sabe por que essas coisas acontecem? Porque não somos transparentes! Vivemos a casca chamada imagem - dura, suja e cruel.

2 comentários:

  1. Lamentável!
    Abraço
    Alexandre
    http://balaomagicodaivis.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Estou PASSADA de ler uma coisa dessas! Que absurdo! Fico aqui pensando qual é a tal marca. Horror!

    ResponderExcluir