2.8.11

respondendo à Joo

Eu ainda não sei dizer sobre o efeito imediato de uma festa desse tipo na vida de uma criança. Pensei bastantão sobre o que escreveu porque também tive algumas festas com personagens (Sítio do Picapau Amarelo, Moranguinho, Meu querido Poney), mas não eram nessa atmosfera super pesada, falsificada (os royalties geralmente não são pagos) e alugada.
Para exemplificar, a foto acima foi no meu aniversário de 6 anos. Estou tentando decifrar o que são esses desenhos na toalha... talvez um Visconde de Sabugosa na versão azul. hahahaha

TO-DAS as minhas amigas fazem festas enfeitadas com personagens importados para os filhos (e da-lhe Ben 10!) e a maior parte delas sabe muito bem qual é a minha opinião. E continuam minhas amigas.

Eu acredito que a pior parte dessa história toda é investir altas cifras num evento anual para o filho, com ou sem papagaiadas de desenhos animados. Não sendo ele o filho pródigo, não há justificativa. Você cria um alto padrão de consumo numa festa infantil (criança é um ser em formação) - o que até pode ser prejudicial.

É bom também entendermosq ue só podemos expressar nos eventos sociais aquilo que realmente somos. Não adianta um pai gastar horrores em comemorações familiares e depois pedir ao filho para fechar a torneira enquanto escova os dentes.

Penso também que não posso ser obrigada a divulgar a Disney (ou qualquer outra coisa), ainda mais quando tenho que comprar esses objetos... roupa, vela do bolo. A criança não sentirá falta dessas coisas, desde que seja amplamente orientada sobre o grande valor das pessoas e a finalidade dos objetos. Não é algo fácil, mas com o auxílio de Deus, conseguiremos sim.

Por fim, o maior problema da pessoa que monta o grande circo (para qualquer tipo de evento social da cultura brasileira) é a intenção: vangloriar-se.

20 comentários:

  1. Luana, já comentei outras vezes aqui... O objetivo dessas mega festas é ostentação. Pela minha experiência, sei que, se fizer uma festa "simples", vou ser tratada como "miserável" por muitos (inclusive da minha estimada família). Mas a verdade é que se não podemos contentar a todos, devemos, pelo menos, ficar em paz com nós mesmos. Aquela coisa de não se violentar fazendo as coisas apenas para que sejamos "bem vistos". E se eu acho que festa cheia de cacareco da disney e cia. é desnecessária, claro que não deixarei de ir nas festas decoradas dessa maneira... Mas é bom que as pessoas tenham humildade para entender o gosto pessoal de cada um, né?! Já falei que teu blog presta um excelente serviço para quem quer nadar contra a corrente...

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  2. Acho que o maior problema das festas são a falta de personalidade. As pessoas alugam mega mesas decoradas e não se envolvem na arte de elaborar uma festa. Acho que com pouco dinheiro conseguimos fazer uma festa legal e sem ser enlatada mesmo que tenham os personagens famosos que alegram e enchem de sonhos as crianças. O desafio é lançado as mães para serem caprichosas e usarem seus recursos de forma sábia.

    Dá uma passada lá no meu blog e vê umas festinhas que fiz com as amigas para suas filhas...

    bjs

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  3. Oi, Lu, desculpe mas compararei:
    -Na festa da sua infância, atrás da mesa, temos uma obra de arte, antiguidade.
    -Na festa da Disney, um painel grotesco.
    Classe não se aluga!

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  4. concordo com quase tudo (embora já tenha feito festas "faraônicas" para meus filhos).
    agora quanto a fechar a torneira enquanto escova os dentes, penso ser uma obrigação de todos. economizar água é uma questão de consciência ecológica e social.
    um grande abraço e parabéns pelo blog.
    selma

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  5. Eu acho que essas festas grandiosas são muito parecidas. Quem vai a uma, já viu (quase) todas. Outra coisa, todas as firulas impressas causam dor no coração por saber que o destino é o lixo, seja ele reciclável ou não.

    Nunca fiz festa em buffet, mas marido quer uma para o ano que vem (socorro!).

    Mas a verdade é que cada vez mais as mulheres estão deixando de saber fazer coisas de casa, para os filhos etc.
    Minhas duas cunhadas não cozinham, uma delas só dá biscoito e besteiras para os filhos. Refeição, só na escola.
    A prima americana não sabe nem arrumar a cama.
    Sobra o quê? Pagar zilhões num buffet para não ter trabalho.

    Quando eu morava no MT, fazia uma bela feijoada no fogão a lenha, com todos os complementos, seguida de bolo e docinhos e o sucesso era tremendo.

    Minha mãe fala para encomendar bolo, salgados, mas não me sinto bem, não gosto e, sem modéstia, o sabor das coisas que preparo é maravilhoso.
    Prefiro fazer algo pequeno, pensem o que quiserem: que seja falta de grana ou sei lá o quê, não me importo mesmo.

    Caso as meninas queiram personagens, aderi a algo simples e bonito: uma vela decorada em cima do bolo.
    Tem funcionado...

    Bjo!!!

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  6. Luana, eu também tive algumas festas "temáticas" na minha infância (lembro especialmente de uma do Sitio do Picapau Amarelo, que eu amava). Mas todas as festas - fosse o tema o Sitio ou a festa das bonecas - eram todas em casa, preparadas pela minha mãe e um exército de tias. O objetivo sempre era comemorar, e nunca competir ou ostentar nada.
    Minha mãe se divertia pesquisando em revistas (early 80's...) as novidades e depois recortando bolos em forma de boneca ou trenzinho, fazendo a boca com jujuba...
    Eu acho que o ponto não é exatamente o tema, mas sim a forma como a festa é tratada pela família (= pela mãe, que habitualmente é a idealizadora da coisa toda).
    Se a intenção for ostentar, acho que a ostentação acontece independente de Disney, Louis Vuitton (inesquecivel aquela festa do terror) e etcs. Você mesma já mostrou alguns exemplos aqui. Uma simples "festa das cores" pode virar um mega evento, se assim for organizado.
    E acho que utilizar uma ocasião como o aniversário de um filho (é uma benção! poder comemorar um ano inteiro de vida, descobertas e momentos felizes de uma criança!) para exibir status é algo lamentável. E que passa para esta mesma criança valores totalmente distorcidos. Criança percebe estas sutilezas.
    Também tenho zero disposição para divulgar a Disney (= qualquer empresa) tendo que pagar para isso, por este motivo o caminho pelo qual optei é o das festas caseiras, feitas por mim. O primeiro aniversário da minha peque foi no último sábado, fiz festa no salão do prédio, com TUDO feito em casa.
    Comida, docinhos, decoração. Tudo preparado por mim e pela minha mãe (com a preciosa ajuda da minha empregada, que é louca pela minha filha), com a maior alegria. Muita coisa reaproveitada (minha empregada brincou hoje mesmo: "Daniella, quando é que a gente vai começar a catar lixo para a festa do ano que vem?"), reaproveitável e alugada. O mínimo necessário de descartáveis. A festa foi ótima, todas as crianças saíram suadas e descabeladas, inclusive a aniversariante.
    Não me identifico nem um pouco com estas festas alugadas falsificadas todas parecidas e cheias de TNT e EVA. Por isso, quando minha filha pedir a festa das princesas (aiai), ela vai ter. Mas vai ser à minha moda. Feita por mim, respeitando as minhas convicções e os valores que quero ensinar a ela. A simplicidade especialmente. Algo deste tipo: http://fotocecilia.blogspot.com/2011/03/sonho-de-uma-tarde-de-verao.html
    Eu acredito na coerência na criação das crianças. Nas festas, inclusive.
    Beijos e me desculpa pelo comentário-post...

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  7. Genteeeeee,
    Eu moro num lugar e faço parte de um ramo da sociedade onde é MODA fazer festas em mega salões, não digo que nunca cometi tal pecado.
    Fiz SIM uma festa mais simples mas com mesa nesse modelo da primeira foto, por inexperiência e ignorância (no sentido real da palavra).
    Mas, quando eu estava no fundo do poço do pecado das megas festas, DEUS iluminou minha vida e encontrei esse e outros blogs. E a festa de 2 anos do meu filho foi feita em casa e por MIM... quer dizer... algumas coisas feitas por mim.
    Na verdade eu não gosto de fazer nada -inho (docinho, salgadinho ...) Aff é horrível enrolar essas coisas. :-/
    Mas a decoração é feita sim por mim. Eu uso o que eu tenho ou compro algo que vá servir mais tarde. Nunca uso os enfeites bregas de EVA e toalhas que não sejam de tecido.
    O tema esse ano é brinquedos( como ja disse anteriormente) então vou usar os que ele tem. Eu fiz um cálculo para 50 pessoas ( não, não dá para ser menos q isso pois, acreditem, são pessoas da rotina dele.Igrejafamíliaescola misturados) e gastarei no máximo do máximo R$ 600,00. Isso porque não vou fazer a comida em casa.

    Bjs e fiquem com Deus.


    (Quem pode dizer que ama a Deus a quem não vê, se não pode amar alguém que morre todo dia e todo dia a gente vê.)

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  8. Lu, voce sempre arrasando nos posts. Eu nao tenho filhos, mas lembro bem do orgulho que tinha de encher a boca e dizer "minha mae que fez" todos os docinhos e coisinhas das nossas festas (minha e do meu irmao). Tive uma vez um tema qdo fiz um ano, porque mama me vestiu de chapeuzinho vermelho (cousa fofa e pratica: um vestido branco basico e uma capinha! hehe). Tambem lembro da festa meio-julina, so porque tinha uma pescaria toda feita por mami. Enfim...
    Eu confesso que dou gracas a Deus de estar na Alemanha. Aqui o povo nao reclama quando voce compra pronto, mas ADORA e super valoriza o bolo "feito em casa". É outra cultura. Uma pena que o Brasil esteja nessa necessidade de ostentar ate usando o anivesario das criancas.
    Escrevi pacas. Beijo!

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  9. Ah, sabe que nao tenho filhos mas tenho sobrinha postica, ne? Ela fez dois anos em julho. Minha amiga nao leva o menor jeito pra cozinha, o marido cozinha mas nao entende de bolo! La fui euzinha fazer bolos e muffins pra festinha! :)

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  10. Eu vou me meter no assunto. Concordo em parte com vocÊ e em parte com a Joo. Para resumir meu pensamento: acho que o importante é não fetichizar a coisa e mostrar diversidade. Não é pq minha filha está na fase princesa, que eu vou tolhê-la. Tento mostrar e criar brincadeiras com outras princesas chatinhas, feinhas, gordinhas, descabeladas etc..., que não as da Disney, mostrar que bruxinhas podem ser legais, abordar outras coisas desse universo como drag~es e castelos, etc... A cafonice impera aqui em Fortaleza...cada festa pior que outra em sentidos estético e de valores. Porém, eu não vou negar, nem proibir - evitando assim fetichizar o objeto em questão. Acho inclusive que essas festas sem cabimento revelam frustações infantis, talvez resultado da fetichização de certos bens de consum. Diferentemente de você, Luana, não creio nem descreio de deus. Por isso acho que a questão tem a ver com sentimentos de humanidade, humildade, postura crítica em relação ao mundo, amor e semiótica. Sim, semiótica, pois tais festas, as leio, cheias de significado e símbolos, impactando de forma contudente a formação do imaginário e portanto da personalidade de nossos filhos e crianças. Bjos, e continue com essas reflexões interessantes que enriquecem nosso dia-a-dia (com ou sem hífen) virtual.

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  11. Lu! Juro que este é meu ultimo blog! kkkkkkk
    O cafofo não tem antes, já que reformei a casa e fui arrumando o cafofo, mas nunca é definitivo, né? rs
    Olha o post em que eu apresento o FOFO. kkkkkk
    http://costuricesnocafofo.blogspot.com/2011/06/o-cafofo.html

    Beijos!

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  12. Oii!
    Concordo praticamente com todos os comentarios! Festa infantil é um dilema sem fim. De um lado as festas prontas, basta pagar q a festa aparece do nada e já "personalizada" (leia-se: o nome da crianca vai ser impresso milhoes de vezes em diversos moldes pre-prontos) Eu nao sou muito contra em terceirizar servicos, principalmente quando a mae nao tem tempo de enrolar brigadeiro e nao tem ideia de como fazer salgadinhos...
    O que me incomoda na historia, e eh as super producoes deixaram as festinhas feitas com amor e paciencia "fora de moda, cafona, e pobretonas". O que nao eh verdade. Passaram a vender a ideia de que crianca que nao festeja o aniversario com 50 convidados nao é feliz.. e ai é q esta o erro.
    Se a crianca quer uma festa de barbie ou super-homem.. Por mim tudo bem, afinal é o mundo da imaginacao dela. Mas tudo tem limite (psicologico, financeiro, e de bom gosto)
    E aniversario de bebe de um ano com 100 convidados para mim é o fim!

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  13. Luana, dá uma olhada nesta festinha original:

    http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/08/01/garis-sao-homenageados-em-aniversario-de-4-anos-de-menino-em-belo-horizonte.jhtm

    Lis

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  14. Amei: os que os pais mais desejam "vangloriar-se". E é isto que estamos vendo nesta geração desenfreada.
    Beijos do coração!
    Elianinha.

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  15. Lu, quando for mãe quero ser como você!
    Por enquanto sou apenas noiva, e já sofro preconceito (e nem ligo). Outro dia uma pessoa me disse:
    - Nossa, fulana decidiu casar num domingo... Esquisito, né?
    - Hum... Eu também vou casar num domingo - respondi.
    - Ah, sim, mas o dela vai ser de manhã!
    - O meu também.
    - Mas é numa chácara, tão ruim, a gente não sabe o que vestir.
    - ... (sério?)
    - E ainda fica afundando o salto na grama, acho horrível. E o convite, olha que informal!
    Melhor nem argumentar, né? Imagina se eu ainda contar que a decoração do meu casamento será feita por mim e minha mãe, usando objetos antigos, vidros de conserva e latinhas usadas que as pessoas estão guardando pra mim? E que a refeição será um brunch VEGETARIANO? hahahahahaha

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  16. Nunca tive festa temática, acho que só minha irmã teve uma... Mariana está com 11 meses e a festa dela será de... morangos ;o) quero aproveitar a fruta que ainda está em época, latas recicladas para os centros de mesa, lembrancinhas de garrafa de choco-milk, bandejas em MDF, toalhas de TNT e copos rígidos de acrílico que são sempre os mesmos todos os anos, lavou, guardou, usa de novo, balões serão poucos, farei bandeirolas com o nome, nada de painéis, nada de coisas exageradas. Acho que essa é a forma que temos de passar os nossos valores prá eles, que o que importa mesmo é a família, os amigos e a data, não o que se consome. Não tenho conseguido vir aqui com a frequência que gostaria, mas leio tudoooooooooo!!!
    Meu marido foi transferido prá Cambé, é pertinho de você né? Mas estamos com outra opção em Guarapuava que é a nossa preferência, aguardando... Beijos querida, teu blog é referência prá mim!!!

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  17. Olá, Luana!

    Gosto muito do seu blog. Defender a simplicidade e o prazer de estar junto, em uma época em que as pessoas se juntam principalmente para se mostrar, ostentar e ficar surdas, é uma tarefa hercúlea. Parabéns!

    Nunca esqueço da cena que presenciei quando fui dar aula de francês a uma moça francesa com quatro filhos que tinha essa mentalidade (até porque na Europa as coisas parecem bem diferentes). Era aniversário do filho mais velho, de nove anos, e ele sem querer abriu a geladeira e descobriu o bolo de aniversário para a festa dele. Era um bolo simples, decorado à mão, e a festa ia ser só isso mesmo: os irmãos, alguns amiguinhos da escola e um bolo. Ele ficou TÃO feliz por ter descoberto o bolo que eu me vi emocionada. As crianças no Brasil são literalmente sufocadas de coisas em seus aniversários: decorações invasivas, muito barulho, muita comida, muito presente que nem dá pra curtir... E o menino francês ficou nas nuvens por causa de um bolo. Como contraponto, também já presenciei um Natal em que as crianças ganharam tanta coisa que nem ficaram felizes... Foi um momento patético e triste de crianças anestesiadas pela quantidade e pais orgulhosos porque tinham gasto muito dinheiro. Admirei demais o modo com que a moça francesa estava criando os filhos e, quando tiver filhos, pretendo fazer a diferença em nossa cultura esquisita, viciada em quantidade e grandeza. Deveríamos todos saber que em muitos casos a quantidade é inversamente proporcional à intimidade e ao amor, não é? ;-)

    Grande abraço e continue o bom trabalho!

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  18. Lu, eu adoro seus posts! Mto! Concordo com mta coisa que vc escreve.
    Não aguento mais essa cultura brasileira de competitividade, de mostrar quem tem mais, quem gastou mais enquanto as crianças são privadas de festas com amor e ponto!

    Enfim... Isso tudo sem contar a parte bem citada por vc de que ninguém paga os devidos royalties, mais uma saída a-lá jeitinho brasileiro de ser aff.

    bjs
    Fe

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  19. Luana, de muitos aniversários em que já estive, fotografando ou como simples convidada, os que eu mais gostei foram os 'bolo na cozinha'. Sabe como é? nesse esquema da foto do seu aniversário - festinha bem caseira, bolinho muitas vezes feitos pela mãe (eu que faço os aqui de casa), e muita, muita alegria. Recentemente fiz as fotos de um aniversário onde eram as moças de branco de um lado com as crianças e os pais do outro. O aniversariante não saiu sorrindo em nenhuma foto com os pais - nem enquanto participava do número de mágica - tudo muito boring pela carinha dele - meu marido ainda brincou dizendo que esse moleque se mata aos 15 anos, por conta da cara de tédio. Fiquei morrendo de dó. Eu amo organizar as festinhas da molecada aqui de casa - me mato, confesso, me descabelo, fico decorando o bolo enquanto os convidados estão chegando, mas enfim, funciona. A Lara e o nino participam de tudo, ajudam (enrolam um brigadeiro e já cansam, mas tá valendo), enfim, a festa não é nem de longe plastificada. Adoro isso.

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  20. Ah sim, e a família me acha uma freak, que pari os filhos em casa, não dá refri e se recusa a fazer da festa de aniversário das crianças um evento social. hahaha
    sim, eles vão sobreviver a isso tudo... :D

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