7.4.11

Ah, o perfume...


... foi o que primeiro senti quando voltou da escola, com as bochecinhas rosadas do calor do final da tarde. Meu coração de mãe, depois de uma tarde inteira, aliviou.

Pediu o lanche, ao mesmo tempo em que jogava o tênis imundo num canto da sala. Desta vez eu não tive coragem de chamar-lhe a atenção. Observei sua inocência. Mais uma vez, reconheci o formato de meus olhos nos seus. Então consegui sorrir. Respirei profundamente. Orei pelas outras crianças e mães que não tiveram a mesma sorte que eu esta tarde. E agradeci ao Pai pelo sorriso que recebi da criança que sentava no sofá a poucos passos de mim.

A realidade agora não é distante: Columbine também está aqui...


Até quando?




2 comentários:

  1. KELLYTCHA!!!!!!!!!!! Chorei, chorei e chorei e chorei e chorei MUITO com essa postagem. Muito obrigada, querida!
    Quantas mães não agradeceram hoje a Deus por seus filhos retornarem VIVOS da escola?????
    E o meu medo é o de todas as mães: Columbine é logo ali.

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