7.11.08

no brand

Inspirada por uma palestra do querido guru-irmão William Douglas, pesquisei na internet sobre higiene mental. Não achei muitos textos sobre o assunto, mas entendi muito bem o que o abençoado William quis dizer com o "livrem-se do inútil". O exemplo clássico é quando uma mulher está na fila da Lotérica para pagar sua enorme conta de telefone (conversas inúteis?), não lê o livro que está na bolsa mas se distrai com pensamentos sobre a roupa da fulana na festa tal, ou a própria que unha que está descascando.

Fruto de estudos sobre administração mercadológica, minha insana mente chegou em casa ávida por descobrir as inutilidades do meu lar que fazem com que eu divague por um mundo que só atrapalha meu desenvolvimento.

Eu não quero transformar minha casa num Big Brother, onde toda e qualquer marca de produto não pode aparecer ou mesmo ser citada pelos
brothers participantes do programa da Rede Globo... É bem verdade que estamos cercados por várias invenções tão magníficas, necessárias! Outras são tão invasoras, alienígenas. A "música" funk do vizinho teima em atrapalhar o Balanço Patrimonial que precisa ser concluído por mim na ultima hora da tarde de sexta-feira. Vida de concurseira não é fácil... Vale à pena entrar em conflito com outra pessoa por algo tão ocasional? Que meu vizinho seja feliz na sua Dança do Quadrado.

Dentre os vários cômodos que sempre têm itens desnecessários, o banheiro é candidato forte para vencer o quesito "decoração de supermercado". Como se livrar do rótulo laranja berrante da pasta de dente que você é obrigado a ler toda vez que escova os dentes? Minha intenção foi comprar uma pasta de dente. Apenas isso. A embalagem invasora me irrita e é desnecessária... Ela faz parte do plano cuidadosamente calculado de uma multinacional para que eu memorize a marca prásempre na mente. Ódeeeeeeoooooooo dessas multis.

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