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No meio dessa discussão toda sobre maternidade, babás, crianças, escolas de período integral; o que realmente importa no desenvolvimento dos nossos pequenos?
Vivenciar experiências.
O mais importante é a criança não ficar sem atividade, apoio e carinho. Se isso puder ser feito com a supervisão e/ou participação dos pais (ou educadores com formação adequada), melhor ainda!
Não quero parecer extremamente saudosista, mas quando eu era criança, eu brincava embaixo do bloco (edifício) em Brasília, e, fingir que era cozinheira, bióloga ou paisagista, era algo comum, rotineiro. Nunca precisamos de adultos para orientar as atividades, nem mesmo nossas mães falavam que não podíamos nos sujar porque a roupa era cara, ou qualquer coisa do naipe. (Sim, isso hoje existe!)
A vida era bem mais simples, segura e divertida.
Com nosso pequeno de 3 anos, o Samuel, a realidade é muito distante daquela vivida por mim e pelo meu marido. Nossas atividades agora são quase sempre planejadas... o mundo é outro!
Hoje eu procuro mostrar ao meu querido filho o valor das pessoas. Não importa se a pessoa exerce uma profissão mais respeitada por essa sociedade competitiva e consumista, ou se ocupa um cargo mal remunerado. Ser humano significa amar, escutar, rir, abraçar... viver! Temos que ter a capacidade de dizermos quem somos sem citar nossa opção profissional.
Para que seu filho possa experimentar esse mundo sem preconceitos, você precisa também rasgar o véu de julgamento.
Comprarei uma lata de tinta base d'água para pintarmos juntos um muro qualquer da cidade, porque se sujar faz bem mesmo e é bem divertido! Não existe vergonha nenhuma em ser um pintor de paredes.
Sua parede está pintada? Você ao menos sabe o nome de quem a pintou? O código/nome da tinta é suficiente para você? Será que você poderá chamar o pintor da sua casa para ensinar segredos da arte ao seu filho? Espero que sim!
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