23.8.11

zara, sua bandida! você nos enganou!

Comprei muito na Zara (e na Pernambucanas, omg!), principalmente para o meu filho e marido. Não sou louca de continuar comprando.... eu me revolto com os preços absurdos da Renner (100 pilas numa blusa lavou-acabou e não sei quais são as condições das fábricas que produzem para eles), e nem cogito comprar em grifes como Le Lis Blanc e cia, porque né, vai ser cara assim lá na Inglaterra.

Agora fiquei sem chão. Ou melhor, sem opção. Só me resta sair procurando peças nas fábricas dos amigos/familiares, e o que não tiver lá, ou compro fora do Brasil (medo tbm!), ou pago para uma costureira fazer.

Nunca imaginei que seria tããããããão complicado consumir roupas! Não financiarei conscientemente a escravidão. Não posso, não quero. Depois dessa, consumirei só depois de me informar sobre a forma que as roupas são produzidas. Impossível? Utopia? Aqui no Paraná se produz muita roupa... de gosto duvidoso, é verdade.

Morro brega, mas morro feliz! Leia essa reportagem aqui.

O que pensar? O que fazer?

Update: as marcas com mão-de-obra escrava: Pernambucanas, Zara, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d´Água e Tyrol. Até tu, Tyrol?

Update 2: a Marisa também. Justo a patrocinadora de alguns blogues. É de ferrar mesmo.

Update 3: Collins, C&A também.

25 comentários:

  1. Ih amiga... E tem muito mais viu? Fiquei sabendo da Zara pelo CQC, mas da mão de obra escrava em SP e outras regiões meu marido me contou há tempos! omG mesmo! É por isso que eu costuro, e quero aprender cada vez mais! Mas é complicado mesmo viu...
    É como disse uma amiga maquiadora: "não é o produto que o povo quer, é o M.A.C da tampa" O.o

    bj
    Su

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  2. Tbm fiquei meio sem chão... Depois da reportagem fui atrás das empresas que utilizam deste tipo de trabalho e fiquei surpresa! São várias, no mundo inteiro. Quando morei em Londres adorava comprar na Primark, mega barata, só que eles utilizam trabalho escravo de crianças indianas!! Choquei! No último ano tenho comprado poucas roupas e geralmente longe dos shoppings centers. Tenho comprado de pequenas marcas regionais, que estão começando. Com isso tenho roupas mais exclusivas, tenho uma atitude mais sustentável e sem saber não tenho financiado grandes grifes que escravizam! Bjos Leti!

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  3. vou ler...

    Postei a festa da minha filha de 7 anos, todos os topiarios de jujuba foram feitos por mim. Repara na base, sao cupcakes feitos de marshmallow.

    Beijos.

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  4. Uma das oficinas clandestinas é na minha cidade Americana-Sp.
    Fiquei bem chateada com isso tudo, poxa não pagamos barato assim né?
    De roupa de criança eu gosto bastante da Hering Kids e tbm da Dzarm se eu tivesse $$ só compraria Dzarm para o meu filho de 8 anos, ele viajou com o lado da família do pai dele e voltou cheio das marcas pop americana...engraçado foi ele com uma bermuda xadrez da guess (muito linda) "nossa mãe essa é a bermuda mais gostosa que já usei" aiushaiushaius
    Turma da malha eu tbm gosto, mas menino sempre sai prejudicado né?
    Beijos

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  5. Eu vi uma lista de locais com trabalho escravo no Brasil, grande maioria fazendas de cultivo de cana, algodão, soja... A Zara não é a primeira e não será a última!
    Aqui no Piauí, todos sabem que no sul tem mais de 5 fazendas com trabalho escravo, ministério público tmbm sabe, mas não faz nada!
    E como em alguns lugares em que pessoas lutam contra isso (pará), a própria vida fica na mão de Deus, mesmo!

    Concordo com você, dá para deixar de usar! Você pode dá um dinheiro extra para a dona Maria que custura perto da sua casa, escolhe os tecidos, modelos e a d. Maria faz e faz feliz, por receber o valor devido do seu trabalho, assim ela ñ vai acabar em Zaras da vida!

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  6. Querida !
    Moro em Londres, na Inglatera e as roupas aqui sao muito mais baratas que no Brasil. Ja foi o tempo que a Inglaterra era cara.
    Pais caro agora para se vestir eh o Brasil.
    Bj Carol P

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  7. Carol, eu usei Inglaterra só para não usar China. Sim, eu sei que caro é aqui. rsrsrs..... e claro que já encomendei muita roupa da Inglaterra tbm....

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  8. Para deixar a listinha um pouco mais completa, tem a Collins e a C&A também:
    http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1858
    http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1733

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  9. Complicado a vida né!
    Mas isso pra roupa. pra sapato tb tem muuuito.
    O negócio é viver em brechós ...será que reciclar nos redime ... não sei .

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  10. está cada vez mais complicado e as alternativas, mais escassas (e caras. se bem que a Tyrol também usa trabalho escravo e não é nada barata, portanto. não justifica).
    me parece que a Riachuelo produz quase tudo o que vende e, portanto, pode ser uma alternativa...

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  11. Eu optei por roupas alternativas, existe no meu bairro uma loja com confecção própria, malha de qualidade a preços afffff ótimos. Blusinhas entre 10 e 30 reais.
    E, adivinhem, já que quase ninguém conhece eu não corro o risco de "esbarrar" com alguém que esteja vestindo a mesma roupa.

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  12. Renata: amiga, será que ninguém vê que a roupa cara e a barata saem da mesma senzala? Veja só, mudei radicalmente a forma de comprar roupa. Inclusive penso que os donos de confecção que não utilizam facções, deveriam colocar um tag dizendo isso na roupa e cobrando mais caro por esse motivo, ué.

    Leti: o pior é que muitos deles QUEBRAM as pernas das crianças, amarram elas e as deixam trabalhando, fazendo as necessidades ali mesmo. Olha,é pior que cachorro abandonado, viu? Se for para comprar roupa feita nesses buracos cheios de escravidão, prefiro andar com roupas caindo aos pedaços ou costuradas por mim. O problema é que as pequenas, muitas ilegais, também escravizam, Leti! Procure saber sobre o processo produtivo, se são usadas facções para a produção da roupa. Nem todas as facções são escravizadoras, mas o risco de você comprar roupa produzida por escravos dentro delas é muito grande.

    Fer: tudo lindo. Já respondi vc lá! Leia, sim, querida. A reportagem é imensa e muito bem feita, detalhada.

    Paulinha, a Hering é muito grande e não sabemos se produz toda a coleção. Melhor se informar sobre o processo produtivo deles. Não conheço Turma da Malha. GAP, TOMMY, Lacoste, etc, terceirizam a produção em países de terceiro mundo. Boa parte da produção da Lacoste é feita no Peru, inclusive conheço gente que trabalha lá e diz que as condições de trabalho são boas, mas boa em terceiro mundo é sempre muito relativo. Lacoste é cara no mundo inteiro, acredito que seja mais preocupada com essas coisas, mas não posso afirmar.
    Não temos como saber ONDE e COMO as peças dessas grandes empresas são fabricadas. Mas sempre que tiver um etiqueta de terceiro mundo (made in país subdesenvolvido), melhor não comprar. Sim, os meninos saem prejudicados. Sempre... uma pena!

    Páua, eu vou peregrinar nessa cidade, pelo menos umas duas vezes no mês, e descobrirei boas costureiras. Publicarei aqui tim-tim por tim-tim, quanto cobram em cada peça etc. Penso que não posso dizer "Zara nunca mais" e não ensinar outras opções, não é? Precisamos valorizar as costureiras!
    Quanto à indústria do campo, a produção de alimentos orgânicos é muito importante, porque não é feita nesse sistema de escravidão, por grandes latifundiários. Ainda não é possível fazer isso o tempo todo, mas podemos sim tentar adequar nossa alimentação (e o orçamento doméstico) para tal.

    Vanessa, obrigada pelos links, vou atualizar. Não acaba nunca essa lista! Ai, eu fico profundamente chateada porque boa parte da minha família depende dessas grandes marcas de confecção. Mas concordar em comprar na C&A e cia, seria olhar APENAS para o meu umbigo - um egoísmo extremo!

    Lia, não sei. Acho que não.... quem vende as próprias roupas no brechó faz o que com o dinheiro mesmo? Invariavelmente são pessoas viciadas em grifes, consumo e toda essa loucura que Hollywood já mostrou nas telonas. Não deixa de ser uma opção, com ressalvas.

    Dani: a Tyrol é louca. Além da mão-de-obra escrava, ela copia campanhas publicitárias no esquema ctrl c + ctrl v. Publicarei umas fotos aqui. É muita cara de pau o preço deles! Choquei mesmo. Riachuelo já está na lista negra desse blog aqui faz tempo. Ela terceiriza, usa China e tudo mais. Colabora e muito com a adultização de crianças..... ixi. Aquilo é uma angu cheio de caroço. Fora que é quase tudo super vagabundo, né??? Sem condições.

    Magda: procure conhecer o processo produtivo da lojinha. Essas marcas pequenas costumam explorar facções, viu? Não é algo apenas das grandes empresas! É uma forte característica da indústria de roupas em todo o planeta. Não é fácil conseguir um lugar com comércio justo! Se você conseguiu, meus parabéns!!!!!

    Obrigada por todos esses comentários, meninas. Vocês são especiais por se sentirem sensibilizadas com a escravidão! Usar pele não é tão grave quanto usar uma grife que arrancou um pedaço da vida de seres humanos, por puro amor ao dinheiro. Não dá para falar mal da Arezzo e continuar frequentando a Zara, não é?

    Um beijo!

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  13. Ah, eu já evitava certas marcas por achar que o custo não correspondia ao benefício (leia-se C&A, por exemplo).

    Agora que soube do trabalho escravo piora meu boicote! E, além disso, vou fazer campanha contra, claro!

    Eu costumo comprar roupas de pequenas fábricas locais. Ajudo a economia local e o meio-ambiente, por tabela!

    Abraços.

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  14. Quanta crueldade!
    Triste capitalismo selvagem...

    Salve, salve a Neide, minha costureira!!!

    Minha mana compra na http://www.forever21.com/, com 400 dólares fez todo o guarda-roupa. Procurar saber de onde vem tanta roupa "barata".

    Chegamos ontem, Lu.
    Apaixonada por Pernambuco...
    E na quarta (mesmo) envio o bolo: é que tenho vendido todos. hahhaha

    Bjo!

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  15. Luana,
    pra mim o mais complicado de um boicote é encontrar uma solução viável (dentro do meu orçamento e c/ qualidade aceitável), mas é como vc disse pagaria mais para ter a certeza de comprar algo "limpo". Onde encontrar info segura de onde comprar tranquila? Só saber onde ñ comprar tá complicado, porque deixamos de comprar no lugar x e apelamos pro y sobre o qual na verdade ñ temos certeza. E costureira é uma opção, mas dá um trabalho imenso, sem falar que tem roupa como calça jeans que ñ rola.
    Eu já tinha visto isso no site da C&A antes de estourar essa polêmica:
    http://www.cea.com.br/site/pacto

    Será que eles estão cumprindo?

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  16. Difícil, trabalho com moda e sei que é muito difícil trabalho de oficina de costura....mesmo sendo regularizada....é escravo,pq o ganho é muito pouco....e muito serviço.
    Quem se indignou com a Zara atire o primeiro Nike....

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  17. Marília: as pequenas fábricas locais são uma excelente opção, desde que a roupa não seja baratinha demais! Porque um vestido de 30 contos, a constureira recebeu quanto por ele mesmo? Claro, estamos em plena industrialização, mas existe um valor mínimo, não é? Dependendo do valor da peça, como o empregador pagará o piso salarial de uma costureira (763,26 aqui no PR). O custo para o empregador é 103% maior, ou seja, uma costureira LEGALIZADA custa ao empregador, no mínimo, R$ 1.550,00 por mês. É fácil pagar um valor desses? Nem sempre, justamente por isso é que devemos valorizar quem trabalha dentro da lei, sem contratar as facções irregulares que não cumprem o piso salarial e a jornada normal de trabalho. O mínimo pago já é muito pouco para 44 horas semanais. E a roupa baratinha denuncia algum tipo de irregularidade.

    Tuuuxa: é uma tentação das grandes comprar na Forever 21!!!! 400 dólares por um guarda-roupa inteiro, logicamente que não é justo. Quantas vidas massacradas???
    Que bom que voltou! Agora deu uma revigorada, rsrsrs. Sucesso os seus bolos, né? Maravilha, Tati!

    Ana, a melhor informação sobre lugares justos no sua cidade, será obtida no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Confecção. Eles conhecem TODAS as bibocas, sabem dizer quem trata dignamente ou não os funcionários. O Juiz do Trabalho também é um ótimo informante. Mas nem sempre é fácil chegar até eles! Eu tive a sorte de ter uma colega no curso de Francês que é juíza.
    Você tem que ser coerente com a sua renda e suas possibilidades. Ninguém deixará de de dar comida aos filhos porque precisa comprar uma calça jeans da marca Y que não é uma grife escravizadora. O lojista tem a sua responsabilidade, e você não pode assumir tudo. Se você sabe que a marca escraviza, corra. Mas se o preço é normal (normal não é baratiiiiinho!), e você não tem como saber exatamente como aquilo foi fabricado, não vejo problema em comprar caso você tenha ficado sem opção e informação. A sua responsabilidade termina quando começa a do comerciante! O problema é você ter conhecimento (pela mídia ou pelo próprio valor extremamente baixo da peça) das falcatruas e continuar comprando. Enquanto eu não sabia da escravidão da Zara, eu estava achando ótimo ter uma aqui em Londrina. Justo a Zara que disse que povo de Londrina é muito brega. Brega e feliz, né? kkkkk No caso de jeans, existe um investimento muito maior com a compra do tecido e a lavanderia, aí é praticamente impossível uma costureira por encomenda fazer. O mesmo serve para tênis, sapatos... Procure sempre não comprar as marcas com denúncia de escravidão.
    Sobre a C&A, isso é piada, não é??? Ela vende itens por preços absurdamente baixos e não fiscaliza as facções não! Pelo menos as daqui da cidade, nunca soube de fiscalização. E aí você lê um post como esse aqui:
    http://chiceserinteligente.com/2011/03/stella-para-ca/
    Fala sério, em qual planeta que é CARO um casaco inteirinho de paetês bordado à mão? O preço pode ser incompatível com o meu orçamento, mas alguém tem coragem de dizer que a costureira não foi escravizada para bordar perfeitamente? Porque a peça FOI IMPORTADA, pagou altos impostos e chegou no consumidor final por 500 pilas. Esse preço é RIDÍCULO de baixo para um item todinho bordado à mão! Tente fazer uma igual na costureira da esquina..... com muita sorte você consegue pelo mesmo valor, mas sem pagar nada para a Stella, para a C&A, para o Governo Federal, sacolas, cabides, funcionários mil e tudo mais. Olhando só para o casaquinho de paetês, afirmo que a C&A explora demais. Muito mesmo.

    Beijo e obrigada por todos os comentários, meninas!

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  18. Fernanda, sumiiiiiida. Que bom ler um comentário seu. Você que trabalha com isso, crie um Selo "AQUI NÃO TEM TRABALHO ESCRAVO", e fique rycahhhh fiscalizando as marcas com o selo. rsrsrs
    Não é porque a Nike escravizou, que a Zara escravizará. Um crime não justifica o outro.....

    Beijo!

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  19. Nem entro muito no meu blog, só vi agora que comentou lá!
    Foi duro cuidar das unhas, mas é tão bom ser independente e deixa-las como quiser!
    Sempre que vi as etiquetas da Hering (compro muita roupa de lá para mim) tem que é feita no Brasil, eu me confundi a Dzarm é a linha adulta e a infantil é a PUC que gosto muito. A Turma da Malha (pelo que fucei na internet) é de Fortaleza e a qualidade das roupas são ótimas. As vezes entra no Privalia (conhece?)e acabo comprando com uma amiga umas coisinhas!
    beijos

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  20. Lu, nao é por nada nao, mas se voce quiser realmente nao mais financiar a escravidao, vai ter que costurar as proprias roupas! E ainda corre o risco do tecido que voce compra ser de fabricas que usam trabalho escravo. É sério! As empresas que usam trabalho escravo DIRETAMENTE estao aí, mas e as indiretas? A confecção ta certinha, mas a materia-prima frequentemente vem de trabalho escravo.
    Essa de quebrar as pernas das criancas me chocou! Coisa horrivel!
    Ah, ouvi falar que H&M tambem, viu? So nao tenho a fonte.

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    1. Jane, a colheita do algodão costuma ser cruel, essa é a parte que me choca mesmo.

      Um beijo!

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  21. Sei lá, deixando de comprar já fazemos um pouco, mas se formos pensar e a Nestlé, uma empresa que por inúmeros motivos é uma das mais boicotadas do mundo e os produtos chineses, tem alguns produtos que consumimos e nem imaginamos que tem mão de obra escrava chinesa envolvida, ou seja, é muito díficil sermos politicamente correto sempre, mesmo que a gente queira.
    -
    Flavia Maria

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    1. Flavia Maria, meu filho toma leite PURO, justamente porque não quero consumir Nescau e Nescafé o resto da vida. Nestlé, no Brasil, é caso de polícia já!

      Beijo!

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  22. Na Cia. Hering esta se produzindo, no interior do estado de Goiás, através de um programa batizado como "Tecendo o Social" em que se esta oportunizando famílias carentes a terem trabalho digno, adequado e respeitoso, trabalhando em suas próprias residências, sem tirar as mães de perto de seus filhos, com remuneração justa. Maiores informações sobre o tema direto no site da Hering. Além disso é uma empresa 100% brasileira. Parabéns para a Hering que nasceu no sul do país há mais de 130 anos e tem com um de seus pilares esta preocupação social. Em tempo, são da Cia. Hering as linhas Dzarm e PUC, além da própria Hering (adulto e infantil).

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    1. A Cia. Hering entrou em contato comigo. Merecem um post.

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