31.12.08

Sem embalagens

Sonho com o dia em que as embalagens não existirão mais. O produto em foco com o mínimo de embalagem, como a beleza de um mercado turco.

Essa tendência é tão forte! Basta observar a foto acima, a loja LUSH. Não é um sucesso inexplicável. É a volta ao natural, ao fresco, ao simples sofisticado.

A decoração dos supermercados, o apelo das embalagens super coloridas (de plástico, sempre bom lembrar), os banners, os uniformes; são horríveis! Por mais que o designer tente, a embalagem, na maioria das vezes, esconde de forma trágica aquilo que se compra.

Dentro do conceito feira livre, a padaria ao lado de casa trabalha com uma ilha de nozes. Elas estão dispostas em caixas acrílicas, em grande quantidade. A venda é a granel.

Tenho visto esse tipo de ilha em vários supermercados, inclusive no Carrefour (fotos acima). É a volta ao simples. Note que o tipo de mercadoria escolhida para a venda exposta é um produto de feira livre, vendido dessa mesma forma há milhares de anos. Vejo relação entre a LUSH e a ilha de nozes: ambos são produtos para um público de alto poder aquisitivo.

Na mesma vibração, temos também a lanchonete Subway...

Até quando suportaremos o colorido artificial das embalagens de supermercado?

Um comentário:

  1. gostei muito de seu posto mas acho que na verdade a questão não é o fim da embalagem mas pensar a identidade visual ( do qual a embalagem faz parte ) de forma diferente . A Lush que vc deu como exemplo é um caso clássico. Depois de escolhidos pelo consumidor os produtos são embalados e ficamcom aquela cara de mercado , da mesma maneira que os outros produtos da lj que já se encontram em embalagens ( vários são assim) . Eles combinam com os quadros e displays simulam a escrita manual.Além disso a embalagem tem um aspecto funcional deajudar a carregar e a informar sobre o produto.Masconcordo com vc que isso deve ser repensado com urgência!!!

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