6.11.25

o bem-estar de fachada custa caro — e continua não funcionando


Meninas...

Voltei.

Faz tempo, eu sei. Mas algumas coisas pedem pausa e um pouco de fôlego antes de falar.

Tenho visto esse novo culto ao wellness: tudo parece calmo e tão leve!
Acorda-se tarde, toma-se smoothies com colostro (é sério!), alonga-se no pilates. Finge-se descanso e repete-se “equilíbrio” como se fosse oração.

Mas o que era era paz, virou performance: o bem-estar, agora, tem cronômetro. A serenidade virou cenário, e o silêncio, uma peça de marketing.

O “não estou me esforçando” exige esforço.
O “vivo no presente” precisa ser postado.
O “estou em paz” precisa convencer.

Tudo tem o mesmo brilho ensaiado, o mesmo tom bege da calma que prejudica a alma. E por trás de tanto controle, um cansaço que ninguém admite.

Está tudo errado e o mais curioso é o silêncio: ninguém comenta, ninguém estranha.

Enquanto isso, a Alo vende leggings de dois mil reais – em nome do equilíbrio, é claro.

E se a paz verdadeira, aquela que Jesus prometeu, não estiver nas performances aparentemente perfeitas das redes sociais, mas no simples ato de parar?

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá.” João 14:27

Essa paz não se ensaia, não precisa cenário, nem legenda: ela chega quando a bateria dos equipamentos acabam. Quando o coração, enfim, entende que não há performance no amor de Cristo.

Maranata!

Nenhum comentário:

Postar um comentário